CPF vira identificador único no SUS: Entenda as mudanças
✅ O que vai mudar
O Cartão Nacional de Saúde (CNS) vai passar a exibir nome + CPF em vez do número antigo.
O SUS usará o CPF como identificador único dos cidadãos.
Cadastros duplicados, inconsistentes ou simplesmente que não têm CPF vinculado entrarão num processo de “higienização” (limpeza dos dados).
⚠️ Quantos cadastros serão afetados e cronograma
Estima-se que 111 milhões de cadastros serão inativados até abril de 2026.
Desde julho de 2025, 54 milhões de registros sem CPF já foram suspensos.
Hoje a base do CadSUS tinha cerca de 340 milhões de cadastros; após esse processo, estão ativos ~286,8 milhões. Desse total, cerca de 246 milhões já estão vinculados ao CPF; ~40,8 milhões ainda estão sem CPF, sob análise.
A meta é que a base de cadastros ative se aproxime do número total de CPFs ativos na Receita Federal: cerca de 228,9 milhões.
🔍 Situação de quem não tem CPF ou casos especiais
Pacientes que não têm CPF continuarão sendo atendidos normalmente pelo SUS.
Haverá um cadastro temporário para quem não tem CPF ou não pode apresentar no momento, com validade de até 1 ano. Após esse período, será necessário regularizar esse cadastro.
Populações como estrangeiros, indígenas, ribeirinhos continuarão sendo identificadas pelo CNS (o CadSUS, que vai mudar de função) de forma complementar.