O ministro do Trabalho em exercício, Chico Macena, durante sua passagem na II Conferência Nacional do Trabalho, realizada no Rio de Janeiro, comemorou a vitória na Comissão de Constituição e Justiça do Senado sobre o fim da escala 6x1. Em primeira votação a CCJ votou a favor da redução da carga horária, almejada por milhares de trabalhadores em todo o país.

O ministro, que participou da Conferência Nacional do Trabalho, na manhã de quinta-feira 11/12, na sede da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Centro do Rio, afirmou que essa é uma das maiores conquistas para o trabalhador nos últimos anos, porque se enquadra nos Tratados Internacionais de Direitos Humanos e na Constituição Federal, no capítulo dos Direitos Sociais e dos Direitos Fundamentais.

"O descanso para o trabalhador é de caráter fundamental e essa escala 6x1 é desumana. Ela Desrespeita as recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O descanso, além de direito fundamental, é garantido em Tratados Internacionais de Direitos Humanos, dos quais o Brasil é signatário. Com essa aprovação na Comissão de Constituição e Justiça, estamos mais próximos dessa garantia", comemorou o ministro em exercício, Chico Macena.

O ministro também trouxe uma novidade de incentivo da qualificação profissional digital para os trabalhadores mais jovens e também de todas as idades, que estejam fora do mercado. Macena afirmou que o Governo, em parceria com a Microsoft, já está implantando cursos de tecnologia digital e qualificação 4.0 para ampliar espaço no mercado de Trabalho e afastar jovens e desempregados da situação de marginalização profissional.

"O problema da violência no país e, principalmente, nas grandes Cidades, tem relação direta com a dificuldade de empregabilidade de diversas formas. Ora por poucas oportunidades, ora por ausência de qualificação em tecnologias, era digital, evolução digital. A ideia de uma parceria com a grande empresa estrangeira Microsoft trará uma luz no fim do túnel, pois qualquer jovem, desempregados, em qualquer Cidade do país poderá se qualificar do zero ao avançado em tecnologias custeado pelo Governo Federal, em Sistema de EAD. As secretarias dd Trabalho dos Estados farão essa ponte de divulgação entre o Ministério da Educação e à população que está fora do mercado de trabalho por falta de qualificação profissional", relatou o ministro.

Por Patrícia Merces dos Santos