Na manhã desta sexta-feira (03/02), entidades sindicais de todo o Brasil, que representam trabalhadores e trabalhadoras do comércio, estiveram na Cinelândia, região central do Rio de Janeiro, para uma grande manifestação em defesa dos (as) empregados (as) do Grupo Americanas.
Desde que as primeiras notícias sobre a situação financeira da empresa começaram a ser veiculadas pela imprensa, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) deu inicio a construção de uma ação unitária, com entidades sindicais de todo o território nacional, com o objetivo de se antecipar para garantir todos os direitos dos (as) trabalhadores (as). “Como presidente do Sindicato dos Comerciários de SP (SECSP) temos expertise, pois ao longo dos anos atuamos em prol dos trabalhadores em falências como da Casa Centro, que já dura 26 anos, Mappim, que encerrou após 23 anos de luta, entre outras”, explicou Ricardo Patah, presidente da UGT e do SECSP.
“Estamos aqui para tentar impedir que a empresa quebre. Queremos que seja garantida a participação dos trabalhadores em toda a reestruturação”, disse Patah que completou: “Nós não podemos viver as novelas do passado”.
O ato, foi a primeira manifestação unitária com foco na defesa de todos e todas que trabalham para o grupo Americanas.
A manifestação contou com a presença de Luiz Carlos Motta, deputado federal, presidente da Facomerciários e da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) que, em seu discurso afirmou que já deu entrada, no Congresso Nacional, para garanti os direitos dos trabalhadores. “A partir de agora vamos trazer outros parlamentares para que fiquem com a gente nessa campanha para proteger os direitos dos trabalhadores das Americanas”.
A manifestação contou com a participação das centais UGT, Força Sindical, CTB, CSB, CUT e de sindicatos de diversos estados da federação.