A União Geral dos Trabalhadores (UGT) e as demais centrais sindicais brasileiras iniciam hoje, 17/09, de forma unificada, uma mobilização nacional para conclamar ao Congresso Nacional a votação da MP 1000 e a restituição do valor de R$ 600 para o Auxílio Emergencial (R$ 1.200 para mãe chefe de família).
O objetivo é impedir que o governo federal cometa mais uma injustiça contra a classe trabalhadora e, principalmente, contra a população vulnerável, a mais atingida pela pandemia de Covid-19 e a recessão.
A redução do Auxílio compromete gravemente a capacidade das famílias adquirem alimentação, moradia, transporte e outros bens de consumo básicos, além de todas as outras necessidades.
“A UGT tem grande representatividade no setor de comércio e serviços e pode afirmar que o auxílio emergencial de R$ 600 manteve um equilíbrio nessas áreas, no quesito emprego, e, principalmente, na sobrevivência de pequenas e médias empresas. As centrais estão unidas na luta pela manutenção desse auxílio, mas é preciso também que os sindicatos se mobilizem e mobilizem suas bases. Esta campanha nada mais é do que a luta pela continuidade de uma ação que as próprias centrais conquistaram, mas que o presidente do Brasil tomou como se fosse dele. É muito importante frisar que as centrais conseguiram os R$ 600. O presidente queria um auxílio de, no máximo, R$ 200. Já estamos vivendo uma situação dificílima, com famílias inteiras morando nas ruas, de preferência perto de padarias e supermercados, onde pedem comida. Se não houver a manutenção dos R$ 600, a situação vai ficar insustentável e poderá gerar, inclusive, violência e saqueamentos”, afirma Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.
FONTE: UGT NACIONAL
Data: 17/09/2020